segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

lições

A propósito de uma lição de piano, num programa de televisão...(para a execução de um excerto -Triana- de uma peça para piano -Iberia).

mais ou menos isto...

"(...)então e já viste uma tourada ao vivo, em Espanha? é arrebatador. brutal, porque matam o touro, mas emocionante(...)"

resposta negativa

"(...) e já leste o hemmingway? ele fala disso, viveu lá...(...)"

aqui não me lembro da resposta

"(...)tocas muito bem, mas falta qualquer coisa, mais vida(...)"

isto para dizer que seja para o que for, é preciso viver ou ter vivido. seja na interpretação de uma peça musical ou de teatro, se não se tiver bagagem, não há nada para espremer. o mesmo se passa, usando um grande cliché, no palco da vida. é preciso bater com a cara no chão, é preciso saber que pôr a mão no fogo queima, que estar ao sol de inverno aconchega e aquece. é que, assim como quem não quer a coisa, dá jeito saber. até porque ajuda a escolher o caminho.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

p a r a b é n s

(...) muitos anos de vida. hoje é dia de festa (...)
para o menino (...) uma salva de palmas.

clap

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

retrato #2




quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O.S.T.

Gosto quando determinada música me transporta de novo para um filme que já vi. gosto quando se entranha de tal maneira com as cenas do filme que são uma única coisa. não se sobrepõem. tornam-se um.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Memórias

Não precisa de comentários. Só de ser visto.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O meu terceiro Wong kar Wai

My blueberry nights não é, de todo, (comparando com os outros dois filmes que vi) o meu preferido, mas, não sabendo se isso é bom ou mau, tem coisas dos outros filmes que eu gosto...tem a cor, os diálogos mudos, os silêncios, os olhares, um bocadinho de música de um dos outros dois filmes (não sei de qual, mas também não quero saber), tem o tempo, o arrastar, que também há nos outros. Tem o comboio do 2046 (digo eu), tem os cruzamentos de pessoas do Disponível para amar. Ver o My Blueberry Nights faz-me querer ver novamente estes dois e os outros que não conheço. E, por evocar os outros, dá um aconchego; dei por mim a esboçar sorrisos sozinha. É pouco provável que a ver o Disponível para amar ou o 2046 me dê vontade de ver o My blueberry Nights, mas soube bem ver e relembrar.